quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Um corpo que cai... Mais um ministro - o sexto - que sai

  
Se Deus um dia olhasse a terra e visse o meu estado
Na certa compreenderia o meu trilhar desesperado
E tendo ele em suas mãos o leme dos destinos
Não deixar-me-ia assim, a cometer desatinos
É doloroso, mas infelizmente é a verdade
Eu não devia nem sequer pensar numa felicidade
Que não posso ter
Mas sinto uma revolta dentro do meu peito
É muito triste não se ter direito, nem de viver
Jamais consegui um sonho ver concretizado
Por mais modesto e banal sempre me foi negado
Assim meu Deus francamente devo desistir
Contra os caprichos da sorte eu não devo insistir
Eu quero fugir ao suplício a que estou condenado
Eu quero deixar esta vida onde eu fui derrotado
Sou um covarde bem sei que o direito é levar a cruz até o fim
Mas não posso é pesada demais para mim
É doloroso, mas infelizmente é a verdade
Eu não devia nem sequer pensar numa felicidade
Que não posso ter
Mas sinto uma revolta dentro do meu peito
É muito triste não se ter direito, nem de viver


...

Caiu nesta quarta 26, antevéspera do Dia do Funcionário Público (comemorativo de milhões de brasileiros, nas diversas esferas de poder, que contribuem e servem ao Estado e, em especial, à sociedade, nas mais diferentes áreas de trabalho), o ministro dos Esportes, Orlando Silva, que, ainda por cima, é 'de Jesus Júnior'.

(O texto mais acima é a letra de Caprichos do destino, música do outro Orlando Silva (1915-1978), o cantor, contra quem nunca se soube constarem acusações de desvio de dinheiro público.)

   

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